segunda-feira, 22 de junho de 2009

O travão depois do buraco.

A caminho de casa, no Sábado, havia um buraco na estrada. Depois do semáforos havia um buraco, uma depressão na estrada, de uma berma à outra.
Olhei pelo retrovisor e reparei no seguinte, estava escuro, era uma recta, ia-se depressa e era inevitavel passar naquele buraco sem fazer "PUM PRUM PUM PUM PUM", mas o engraçado é reparar como os faróis vermelhos dos travões acendem, só após passar o buraco. De todos os carros. Todos travaram depois.
De que vale travar depois do buraco?

Com a vida é igual, certo?
Vamos cheios de pressa, a correr para chegar lá, a viver depressa, a olhar para todo o lado menos para a frente, vamos apreciando a vista, chegamos a fechar os olhos para apreciar melhor os momentos, e depois há o buraco, e lá se trava. E lá se pára se for preciso. E andasse mais devagar.
Para quê?
De que vale travar?
Nada.
De que me vale, de que nos vale, perder tempo?


Eu não parei depois de passar o buraco.

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