sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tasca

Ao almoço numa tasca tipica...ao nosso lado dois senhores a almoçar, que gostavam de falar alto...

- Epah, ontem fui andar na neve, ali no Dolté Bita.
- Atão, fostes mais os putos?
- Pois. Fartei-me de cair.
- Tão e a gorda?
- A gorda ficou em casa, senão partia o gelo todo.

Ora bem, aí está. Acho que o amigo lhe estava a perguntar pela mulher dele...A gorda. Muito bem. E é isto.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Porque isto é de facto, bom.

Natal.

É Natal?
Já é Natal?

Então, mas ainda ontem era Verão.
E agora já é Natal?

Este ano, foi o que mais depressa passou.
Olho para trás e... no inicio do ano estava a voltar de Amesterdão, tive dissabores com pessoas que me magoaram, instituimos o almoço de sexta feira, sai de casa, fins de semana na costa vincentina, acho que me apaixonei-me, magoaram-me, fui tia, perdi a companhia diária da mana, fui a todos os concertos que queria, conduzi uma 4L, fui a Miami, dei um beijo ao Homer Simpson, magoei pessoas, voltei à costa vincentina, percebi que perdoar é uma das melhoras coisas que podemos fazer, o namorado conquistou-me, voltei para casa, fui à Suiça, os pais surpreendem-me todos os dias, os amigos estão cá, a mana voltou a fazer-me companhia diariamente, tenho amigos novos...

... Olhando para trás, foi um bom ano. Apesar de tudo, foi um optimo ano.

Não quero presentes. Agora que reparo, tenho tudo, mesmo:)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Momentos (XII)

Virmos para casa, em carros separados. Ele sempre atrás de mim, como que a guardar-me, e recebo um sms "Amote Tanto...".

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Momentos (XI)

Estarmos num concerto, e ele estar até ao fim a segurar no meu casaco, quente e enorme e vermelho.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

As Segundas de Sol.

Gosto de acordar com esta sensação.
Gosto de acordar com a sensação que, tenho a vida que quero.
Que estou a fazer o quero.
Não, não é controlar, é olhar e sentir, que está tão bom assim.
Que acordar não custa, porque vale a pena, mesmo que seja segunda feira e se tenha de começar o dia com uma reunião chata.
Tudo faz sentido.
Gosto de olhar para trás em dias como estes, e saber que tudo fiz, que tudo lutei, que tudo gritei, que tudo esperneei, que tudo contei... é esta sensação de consciência tranquila que me faz crer, que estou no sitio certo. Fui onde quis e até onde me deixaram. Disse o que queria, ouvi o que nao quis.
Mas disse, e fiz, e tudo aconteceu. E tudo isso determina quem hoje está, quem hoje me espera, quem hoje faz parte. E mais bonito de tudo, determina quem também está amanhã. Sim, estou convicta. Sim, tenho a certeza. Sim, quero muito.
Não me arrependo de quase nada, porque de tudo se consegue tirar a lição, seja esta frase cliché ou não, é a mais pura das verdades.

Gosto de acordar com esta sensação.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Almoço (FAIL)

Almoço no meio da cidade!
Local, um sitio que servem buffet de Pizzas!
Ele não lhe apetece.
Eu quero despachar-me, e é mesmo isso que peço.
Ele pede uma massa:
- Quero penne com molho 4 queijos com tomate cherry e rucula.
- Ai! Mas e agora, não sei o código disso! (Senhora empregada do tal sitio das pizzas em buffet)

A senhora empregada lá me tráz o prato, eu lá me levanto, servi-me das pizzas que me apetece.
Sento-me e não há talheres.
Levanto-me, vou ao balcão e peço talheres. A senhora alega que já os leva à mesa.
Sento-me e começo a comer à mão.
Chega massa ao buffet, eu vou buscar, e pronto, agora preciso mesmo de talheres.
Volto a levantar-me, caminho até ao balcão, e desta vez, ela dá-me os talheres em mão.

Como.

Ele ainda está a olhar para mim, SEM COMIDA.

Ora, a senhora empregada, repara que alguma coisa não está certa.
- Ainda não veio a sua massa?
- Não!
- Ah, vou já ver o que se passa.
E foi.
E volta.
- Ai peço desculpa, mas eu não sabia o nome do código dessa massa e esqueci-me de pedir na cozinha.

Eu cara de ódio.
Ele cara de ... não sei. Qual era?

Vem a massa. Com rucula.
Pergunto-lhe:
- A que sabe a rucula?
- A verde.
- Mas sabe a quê?
- Sei lá, a rucula.
- Ah! Tá bem.
- Sabes isto é mais para dar sabor.

LOOOOOOOOOOL

Ele repara que a massa não tem sal.
Pede sal.
Vai comendo.
Ora quando pousa os talheres, porque acabou de comer, finalmente, ela trás o sal.

Esta senhora empregada era muito eficiente.

NOTA: Sentamos no restaurante eram 13h20m, a massa dele chegou à mesa eram 14h15m.

NOTA2: Estacionei no Parque Saldanha, odeio estacionar nos parques nas horas de almoço, desperdicio de dinheiro. Então só conheço mesmo os parque do Bairro Alto. Mas como estava com pressa e não me apetecia andar às voltas para estacionar, vai para o parque. Tudo bem. Voltei do almoço. Entrei no parque por uma porta diferente por onde entrei. Tudo bem, até ter de estar à procura do carro. 15m a caminhar pelo parque, à procura de um carro preto, o que vale é que há poucos!!!!!!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Aos amigos.

Demorei muito tempo a ter um circulo de amigos, daqueles que vale mesmo a pena.
Que são amigos, só porque sim. Sem qualquer tipo de interesse.
Demorei muito tempo a perceber como estes podem (e devem) mudar a nossa vida.
Não gosto de julgar as pessoas, mas efectivamente, os amigos que temos, são escolhidos segundo alguns critérios. Quais são, não sei definir, mas que isto acontece, acontece.
Também sei que muitas vezes, não escolho, mas sou escolhida.
E hoje, analisando o ciclo de amigos que criei(mos) - Sim, porque não sou a unica responsável por eles irem ficando, eles também escolheram ficar -, sinto um orgulho gigante. Em mim, por os manter, e em todos eles, por ficarem por perto.

São de idades todas variadas, há mais novos, da mesma idade e mais velhos.
São de localidades muito variadas. De classes sociais diferentes. De cores diferentes. De profissões muito diferentes. De gostos musicais muito diferentes.
De vidas muito diferentes. Mas são todos tão bonitos, de todas as formas.

E este sentimento, que não tem nome, porque não se descreve, é de uma brutalidade imensa, e preenche de uma forma que arrebata. Amizade é um nome pequeno perante todas as partilhas feitas, todos os copos bebidos, todos os cigarros fumados, todos os km's percorridos, todas as viagens feitas, todas os jantares, todas as cantigas cantadas, todos os mails, todas as piadas, todas as trocas de musicas, todos os concertos, todos os filmes, todas as férias, todas as fotografias tiradas, todas as noites sem fazer nada e a fazer tudo, todas as palavras trocadas, todas as risadas, todos os desabafos, todas as lágrimas, todos os pedidos de ajuda, todas as discussões, todos os amparos feitos.

A todos vós, que por aqui andam todos os dias, o meu humilde muito obrigada:)
A todos vós, que por aqui andam todos os dias, peço desculpa, quando estou mais ausente. Quando não tenho tempo. Quando não apareço. Quando digo menos.
A todos vós, um grande bem haja.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Not.

A mana voltou.

A mana está de volta.
E como sabe bem.
:)

terça-feira, 17 de novembro de 2009



A musica e O filme.

O ciso! (part II)

Estão a nascer 3 cisos!
Ah, mas só me doi um, é na boa, vou só ali tomar 30 Clonix, que depois passa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A mãe.

É Sábado à tarde e estou no café com uns amigos.
Liga a mãe:
"Vens jantar?"
"Não."
"E dormir?"
"Também não."
"Ai filha, então tens de vir a casa na mesma. Esqueceste.te de tomar a pílula!"

Ora bem.
O rir.

Para rematar a situação que é que eu faço.
Ligo ao namorado e peço-lhe para ir lá a casa buscá-la...

A procura.



- Que é estás a fazer?
- Á procura.

- De quê?
- De coisas.

- Que coisas?
- Não sei.

- Para quê?
- Não sei.

- Achas que isso te trará alguma coisa de bom.
- Não. Tenho a certeza que não.

- Então que estás a fazer?
- À procura de coisas que me façam recuar.

- Mas queres recuar do quê?
- Não sei. Quero andar para trás. Para a ingenuidade. Para os tempos que a realidade pouco ou nada importava.

- Mas porquê?
- Porque acredito que aquele amor verdadeiro, só existe se for ingénuo. E só o sinto se for assim.

- Então o que mudou?
- Nada. E tudo. É como se levasse estalos para a realidade, como se estivesses a ser reanimada por aquelas pás que se vê nos filmes.

- E não podes simplesmente viver com isso?
- Tem dias que sim. Tem dias que não.

- Então que estás a fazer?
- À procura. Da saída.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Verdade ou consequencia?

Pergunto-me até que ponto a honestidade, a sinceridade e a frontalidade, podem trazer benefícios...
Ajudam a dormir à noite, porque a consciência está tranquila.
Mas todos os actos têm consequências, os bons, os maus, os assim assim.

Será que um dia me cansarei de dizer a verdade e viverei a mentira dos outros?
Cada vez mais vejo isso acontecer.
Pessoas preguiçosas, desmotivadas, que se queixam, que não agem.
Não gostava de ser assim um dia destes.
Mas, será inevitável?

Pergunto-me até que ponto a verdade, nua e crua pode ser vantajosa.
Se por vezes não será apenas um acto de egoísmo de quem a diz.

Escrevia linhas seguidas agora, mas não quero.
Não me apetece.
Isto cansa-me. Irrita-me. Desgasta-me. E afasta-me.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Muito, meu amor.

"Ele agarrou-lhe a mão, e ela agarrou-lhe as mãos, e ficaram de mãos agarradas, primeiro a olharem as mãos, depois levantando lentamente os olhos, que por fim se encontraram, perdendo-se uns nos outros, sem já saber quem via ou era visto, os olhos ao mesmo tempo a verem e a serem vistos, nus, sem qualquer pudor."

Este Pedro Paixão é simplesmente fantástico.

Às vezes sinto que escrevem por mim.

"Quem não está confuso corre o risco de estar enganado, pior, de se estar a enganar." ;)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O tudo no nada.



- Estás a olhar para onde?
- Não sei.

- Que estás a ver?
- Não sei.

- E ao menos estás a gostar.
- Sim.

- Porquê?
- Não sei.

- E estás a sorrir porquê?
- Porque me sinto. Porque sinto, sabes? Lembraste o que é, sentir?
- Não.
- Pois, bem me parecia. Se te lembrasses, perceberias o sorriso de olhar para o nada e ver tudo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Escangalhar a RIRE.



Não me lembro da ultima vez que ri tanto.

Porque as coisas boas (também) importam.



Quero aqui dizer, que estou feliz.
Os meus amigos, revelam-se a cada dia, e sempre com coisas boas.
Os amigos são variados,e cada um me preenche à sua maneira. Raramente tenho o mesmo tempo para todos, mas vou encontrando bocados durante o dia que me lembram de cada um deles em particular.
Os pais estão melhores que nunca. O pai está próximo como nunca. A mãe já não interfere. Até já se conversa.
O sobrinho está um encanto. Olha-me e ri. Olha-me e chora. Já teve comigo ao colo a segurar uma mini.
A mana e o cunhado, mais uma vez transpiram felicidade que contagia.
Continuo a conhecer pessoas interessantes. A ter conversas de horas e horas e horas, sobre temas que eu nem sabia que existiam.
Adoro tirar fotos, embora, tenha de tirar umas 20, para sair uma boa.
Continuo doida por musica, à procura sempre de coisas boas. E melhor que tudo, a encontrá-la.

Gosto de não ter coisas na MINHA vida para me queixar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Medo.

A wikipedia diz que o medo é "uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do stress (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir."

Cabe a nós decidir, se lutamos ou fugimos.

Gosto de lutar e de fugir também.
Luto porque fujo, fujo porque luto.
É um antitese mental a dar enfase ao que se quer e ao que se sente.
Pára quando me canso.
Canso-me quando páro.
Lá está a antitese de novo, a teimar.

Afinal de contas, é o medo que nos acaba por proteger.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Desabafo (futil)

...Irrita-me muito aquela voz esganiçada e o olhar de gozo.
Figuras patéticas, enfim!
Mas que irrita, irrita, especialmente, quando uma pessoa se tenta concentrar e ...
PRONTO! Lá vem a vozinha irritante!!


Help me get down, i can make it, help me get down.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Momentos (X)

Ele perceber que estou viciada numa banda.
E aparecer à minha porta, para me vir buscar, com o cd dessa banda no carro.

Momentos (IX)

Eu estar à conversa.
Ele estar noutra conversa.
Ele vir, do nada, só porque sim, dar-me a mão e beijar-me.