quarta-feira, 31 de março de 2010

Sobrinho e o mundo.

À conversa com um dos meus melhores amigos de todo o sempre.

Ele: Amanhã depois do jogo, estou a pensar ir ter com algum pessoal para jantarada e copos, vais sair?
Eu: AI DE TI QUE GOZES, mas vou á missa amanhã à noite.
Ele: Pat (ele escreveu mesmo o nome completo), mas a que horas?
Eu: Às 21h e depois há procissão, deve acabar lá para a meia noite.
Ele: Ok, mas isso tudo por causa do sobrinho?
Eu: Sim.
Ele: Isso é muito fixe Pat, um ponto para ti.

E sim é. Sim vale a pena. Sim, tudo pelo sobrinho.

Irina Palm



É de 2007 este filme, mas foi o melhor filme que vi até agora, este ano.
Recomendo. A todos. Muito.

terça-feira, 30 de março de 2010

Ela esperava por eles. E eu não sabia.

Ontem comovi-me com a avó R.
Ela bate à porta muito assustada e diz:
- "A Mãe? O Pai?"
- "A Mãe está lá em cima e o pai foi jantar a casa do O."
- "Ai que susto, é que o portão ainda está aberto."

Eu não sabia. Mas o meu pai todos os dias fecha o portão da casa da avó. E eu não sabia. E já era tarde e o portão estava aberto. E eu não sabia.

- "Mas oh Avó, que tem isso?"
- "Lembrou-me o tempo que espera por eles dois e só veio um."

E eu não sabia. Que ela esperava por eles. E eu não sabia. Que ela ainda esperava por eles. E todos os dias sofria. E eu não sabia. Porque só regressava um deles.

E sozinha, subi as escadas até ao quarto e pensei. Eu não sabia.
Admiro a avó R. tal qual admiro o pai. E eu não sabia.
E ela todos os dias ainda espera pelo pai. Porque agora, só pode esperar por ele. E eu não sabia.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fui ao teatro.

Na quinta feira passada fui ao teatro.
Fui ver o Clube Comédia, coisinha que digo já, recomendo a toda a gente, porque são quase duas horas a rir.

Ora uma das piadas que foram feitas lá foi qq coisa do genéro:
"Ora não acham piada aquelas perguntas ou respostas parvas que são feitas tipo:
- Quem é?
- Ah, sou eu!"

Pronto, foi giro e tal e rimos.
A ironia da coisa: à saída encontro alguns dos comediantes que nos fizeram rir até doer a barriga.
Lá vou eu em direcção a eles, estico o bilhete e peço a belo do autografo, ao qual um deles diz:
"- Então, vieste ver a peça foi?"

Ora... ele tinha o bilhete na mão para assinar.

E pronto, foi isto!

Qual é a melhor coisa do mundo?

O meu pai.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mãe.



Preciso partir para ficar.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Gosto.

...de abraços.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Apetece-me que falem por mim.




I've been waiting for a guide to come and take me by the hand.
Could these sensations make me feel the pleasures of a normal man.
These sensations barely interest me for another day.
I've got the spirit, lose the feeling, take the shock away.

It's getting faster, moving faster now, it's getting out of hand.
On the tenth floor, down the backstairs, into no man's land.
Lights are flashing, cars are crashing, getting frequent now.
I've got the spirit, lose the feeling, let it out somehow.

What means to you, what means to me, and we will meet again.
I'm watching you, I'm watching her, I'll take no pity from you friends.
Who is right, who can tell and who gives a damn right now.

Until the spirit new sensation takes hold, then you know.

I've got the spirit, but lose the feeling.

Sou um 8!

"Eneagrama - 8

Resolveu encarar, vai à luta! parabéns! Você pode ser um "tipo" 8 no Eneagrama. Leia a breve descrição abaixo e veja se ela lhe "toca". Este teste é apenas uma possibilidade, uma orientação. Usar o Eneagrama para autodesenvolvimento é tarefa pessoal.

Fortes, confrontadores, obstinados e firmes, os 8 têm paixão pelo excesso, pela intensidade de todo tipo de estímulo. Buscam sempre "adrenalina". São geralmente pessoas rebeldes, mandonas, protetoras, dogmáticas e radicais. Assumem o controle de tudo que fazem, desde as coisas mais banais, até as mais significativas. Aparentemente agressivas, são normalmente inconscientes da sua força, pois consideram-se apenas directas e objectivas e intensas.

Estão sempre a desafiar os outros pois só se sentem suficientemente vivos com estímulos excessivos, evitando a interioridade. Pessoas que enfrentam a sua franqueza com evasivas desculpas ou "mentirinhas" serão prontamente confrontadas, são alvos. Os 8 exigem a verdade. Manifestam-se abertamente e dizem sempre o que pensam. Possuem uma ética muito pessoal envolvendo justiça, verdade e integridade que os leva a ideia de "a meu favor ou contra mim". A sua reação às situações é imediata.

A maioria dos 8 irrita-se facilmente. As pessoas podem-se surpreender ao descobrir que, terminada a discussão, a raiva é esquecida, geralmente não é remoída. Defendem e agem pelos "oprimidos", em geral, exageradamente. Sensibilidade é fraqueza, a sua reação, para com aqueles que considera fracos, é o desprezo e a raiva.

Além de não se preocuparem com que os outros pensam, aparentemente, sentem-se no direito de terem prazer, "doa a quem doer". Não entendem bem o "receber", sentem que precisam "tomar" para conseguir o que querem. Para os 8 também é muito difícil pedir, assim, quando o fazem, sai forte e parece exigência.
Podem ser bons líderes, cuidando com firmeza dos seus interesses, e dos interesses do grupo.
A maioria deles, sente que está constantemente a conter a sua energia e evita que as suas emoções sobrecarreguem os outros e eles mesmos."

Sou mesmo um 8?

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que os outros acham de mim.

Ora à conversa com algumas amigas recentes, vou-me divertindo com alguns comentários que elas vão deixando.

Ela "Já foste a Amesterdão?"
Eu "Já!"
Ela "Pois, estranhava se não tivesses ido!"

Outra ela" Pah eras capaz de conseguir, com a lata que tens!"

terça-feira, 16 de março de 2010

Hoje Toca...

Sempre gostei mais de vozes femininas.

segunda-feira, 15 de março de 2010

É verdade sim senhor!

Atão?

(Favor de carregar no "Atão")

quarta-feira, 10 de março de 2010

(Des)Sentir.

Ontem segurei a Avó R. mais de 15m nos braços.
Totalmente inerte.
Fria.
Sem reacção a nada.
Segurei a Avó R. sem nada sentir. Não senti os braços ou as pernas.
Peguei na Avó R. ao colo e agarrei-a muito, como que a pedir "Volta."
Durante mais de uma hora não senti nada.
Nada.
Só se ouvia Pum Pum, Pum Pum, Pum Pum. E era um barulho singular. Era o meu coração.
Não era o dela.
Durante mais de uma hora, não senti nada, não tinha braços, nem pernas, nem dedos, nem cabeça. Nada.
E aos poucos ela voltou a ela.
E aí, senti tudo.
Aí, doeu-me tudo.
Aí, chorei até achar que tinha esgotado as lágrimas.

A Avó R. segurou-me. A Avó R. lembrou-me. A Avó R. riu-se comigo. A Avó R. segurou-me a mão. A Avó R. relembrou-me quão feliz eu fui qd era criança e brincavamos as duas com a mana pelo campo nas tarde de Primavera.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Espirros vs. Peidos

Estávamos a falar dos meus espirros!
- "Ah e tal, não podes espirrar mais assim que é muito infantil"
- "Pah, mas eu sempre espirrei assim"
- "Esses teus atchins são esquisitos"

E um senhor que estava para lá no café diz:

- "A menina não devia fazer isso, desculpe lá estar a meter-me na conversa, mas depois perde o equilibrio e fura os timpanos, temos de deitar tudo cá para fora. Uma vez tava no hospital e um senhor que lá estava deu, ora, como se diz no bom português um peido para dentro e ia morrendo."

E diz outro:

- "Isto é bom é quando faz barulho!"

Lição a reter, peidar-me muito em locais publicos!
Ah, mas só vale se fizer barulho!

E pronto, é isto!

segunda-feira, 1 de março de 2010