...A euforia após ter marcado as férias...
MIAMI! MIAMI! MIAMI! MIAMI!
VOU PARA MIAMI!
Por mais que queira escrever sobre isso não consigo!
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Férias Precisa-se!
...E ainda falta um mês para elas chegarem...
O que vale é que vem aí uma serie de concertos para lavar a mente!
Viva os Festivais de Verão!!!!
Weeeeeeeeeeeee!
Nem tenho inspiração para mais... Tal é o desgaste fisico e cansaço que se depara por aqui!
O que vale é que vem aí uma serie de concertos para lavar a mente!
Viva os Festivais de Verão!!!!
Weeeeeeeeeeeee!
Nem tenho inspiração para mais... Tal é o desgaste fisico e cansaço que se depara por aqui!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Sexta Feira! Sexta Feira! Sexta Feira! Sexta Feira!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Porque é que gosto tanto dela...
Ela - "Oh Pat, lá o que se acha o maior da aldeia dele, o que tem mania que agora é RockStar, mandou-me um invitation para o FB por causa desta treta dos aniversários"
Eu - "E então?"
Ela - "Vou ignorar!"
Tenho de me rir, não é?
Eu - "E então?"
Ela - "Vou ignorar!"
Tenho de me rir, não é?
terça-feira, 23 de junho de 2009
Xiu. Fala baixo.
- Mas que raio estás a fazer?
- Xiu, fala baixo, estou a apanhar os pedaços de mim do chão.
Caí, não viste.
Xiu.
Fala baixo, para ninguém ver.
- Mas que mal tem, se te virem cair?
- Xiu.
Nenhum.
Fala baixo.
- Então, porque é que tenho de falar mais baixo?
- Xiu.
Porque estou a pedir.
Fala baixo.
- Queres ajuda para te apanhar?
- Xiu.
Não! Eu safo-me bem sozinha.
Fala baixo.
- Sabes, não tem mal pedires ajuda de em quando. Vou gostar de ti na mesma. Se calhar até mais. Porque me estás a mostrar que afinal, és como eu, e como todos nós.
(O erro está em mostrar demais às pessoas erradas.)
- Xiu, estou a apanhar-me do chão.
Já só falta esse pedacinho pequeno, não vês?
Se apanhar sozinha é mais rápido e eficiente. Não perdemos tempo a falar nisso e arranjar desculpas e respostas, nem a fazer conspirações, ou dar importancia a coisas que não têm impostancia nenhuma. Apanho-me e pronto.
- Xiu, fala baixo, estou a apanhar os pedaços de mim do chão.
Caí, não viste.
Xiu.
Fala baixo, para ninguém ver.
- Mas que mal tem, se te virem cair?
- Xiu.
Nenhum.
Fala baixo.
- Então, porque é que tenho de falar mais baixo?
- Xiu.
Porque estou a pedir.
Fala baixo.
- Queres ajuda para te apanhar?
- Xiu.
Não! Eu safo-me bem sozinha.
Fala baixo.
- Sabes, não tem mal pedires ajuda de em quando. Vou gostar de ti na mesma. Se calhar até mais. Porque me estás a mostrar que afinal, és como eu, e como todos nós.
(O erro está em mostrar demais às pessoas erradas.)
- Xiu, estou a apanhar-me do chão.
Já só falta esse pedacinho pequeno, não vês?
Se apanhar sozinha é mais rápido e eficiente. Não perdemos tempo a falar nisso e arranjar desculpas e respostas, nem a fazer conspirações, ou dar importancia a coisas que não têm impostancia nenhuma. Apanho-me e pronto.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
O travão depois do buraco.
A caminho de casa, no Sábado, havia um buraco na estrada. Depois do semáforos havia um buraco, uma depressão na estrada, de uma berma à outra.
Olhei pelo retrovisor e reparei no seguinte, estava escuro, era uma recta, ia-se depressa e era inevitavel passar naquele buraco sem fazer "PUM PRUM PUM PUM PUM", mas o engraçado é reparar como os faróis vermelhos dos travões acendem, só após passar o buraco. De todos os carros. Todos travaram depois.
De que vale travar depois do buraco?
Com a vida é igual, certo?
Vamos cheios de pressa, a correr para chegar lá, a viver depressa, a olhar para todo o lado menos para a frente, vamos apreciando a vista, chegamos a fechar os olhos para apreciar melhor os momentos, e depois há o buraco, e lá se trava. E lá se pára se for preciso. E andasse mais devagar.
Para quê?
De que vale travar?
Nada.
De que me vale, de que nos vale, perder tempo?
Eu não parei depois de passar o buraco.
Olhei pelo retrovisor e reparei no seguinte, estava escuro, era uma recta, ia-se depressa e era inevitavel passar naquele buraco sem fazer "PUM PRUM PUM PUM PUM", mas o engraçado é reparar como os faróis vermelhos dos travões acendem, só após passar o buraco. De todos os carros. Todos travaram depois.
De que vale travar depois do buraco?
Com a vida é igual, certo?
Vamos cheios de pressa, a correr para chegar lá, a viver depressa, a olhar para todo o lado menos para a frente, vamos apreciando a vista, chegamos a fechar os olhos para apreciar melhor os momentos, e depois há o buraco, e lá se trava. E lá se pára se for preciso. E andasse mais devagar.
Para quê?
De que vale travar?
Nada.
De que me vale, de que nos vale, perder tempo?
Eu não parei depois de passar o buraco.
Goodnight my love, you seemed so nice 'til I knew you better
Now I can tell you're always thinking twice about what might be better
On the outside, there's no conscience, you're a victim of your cautiousness
You don't try, you just lie there hoping that someone will come to make it right
É boa esta sensação.
domingo, 21 de junho de 2009
Os acasos.
Estava a subir para o Santiago Alquimista e já tinha visto a tua t-shirt vermelha.
Os acasos.
Estava a subir e já tinha reparado no teu ar despreocupado encostado ao carro.
Os acasos.
Falar-te sem saber o que dizer.
Os acasos.
Querer dizer alguma coisa, e só sair um Sorriso.
(E durante uns momentos parei a pensar onde nos perdemos. Eras o meu melhor amigo. Sentava-nos horas e horas seguidas, a falar sem parar, a ouvir-te. A rir. A beber uns copos. A fazer-te o IRS! A falar dela, a falar dele. Era fixe, a nossa cena.
Sei onde nos perdemos.)
Os acasos.
A caminho do carro. E lá estavas tu.
Os acasos.
Lembro-me de me sentar ao pé de ti, e "sair" dali e relembrar o antigamente.
Os acasos.
E seguimos.
E eu queria dizer-te alguma coisa, um Desculpa talvez, e reparo que já não tenho o teu numero no meu telemovel...
Os acasos.
Reparo que ainda sei o teu numero de telefone de cor.
E foi assim que ainda conseguimos ver o nascer do Sol na varanda do Lux.
Matar saudades, e guardar expectativas.
Os acasos, serão acasos?
Os acasos.
Estava a subir e já tinha reparado no teu ar despreocupado encostado ao carro.
Os acasos.
Falar-te sem saber o que dizer.
Os acasos.
Querer dizer alguma coisa, e só sair um Sorriso.
(E durante uns momentos parei a pensar onde nos perdemos. Eras o meu melhor amigo. Sentava-nos horas e horas seguidas, a falar sem parar, a ouvir-te. A rir. A beber uns copos. A fazer-te o IRS! A falar dela, a falar dele. Era fixe, a nossa cena.
Sei onde nos perdemos.)
Os acasos.
A caminho do carro. E lá estavas tu.
Os acasos.
Lembro-me de me sentar ao pé de ti, e "sair" dali e relembrar o antigamente.
Os acasos.
E seguimos.
E eu queria dizer-te alguma coisa, um Desculpa talvez, e reparo que já não tenho o teu numero no meu telemovel...
Os acasos.
Reparo que ainda sei o teu numero de telefone de cor.
E foi assim que ainda conseguimos ver o nascer do Sol na varanda do Lux.
Matar saudades, e guardar expectativas.
Os acasos, serão acasos?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Senta-te ali.
"É simples, sentas-te ali e esperas!"
O simples dos outros é sempre complicado.
"Então, é facil pah, espera um cadinho!"
O fácil do outros é sempre tão dificil.
"Vai mais devagar, tás a viver muito depressa."
E rio-me.
A que velocidade se vive a vida?
Quanto tempo temos de nos sentar à espera?
E também se pode fazer ultrapassagens?
E qual é o meio de transporte afinal?
E o combustivel, qual é?
De facto sentei-me, e esperei.
E não foi assim assim tão complicado nem díficil.
Até teria ficado mais tempo, se soubesse ficar parada muito tempo.
Afinal quem vive a minha vida?
E se eu posso decidir cada passo que dou, para quê ficar sentada à espera?
"Mas espera lá, estás à espera de quê?"
Pois.
E sentei-me mais um pouco a pensar no que esperava eu.
E percebi, estava à minha espera, a dar-me tempo e folego, a respirar fundo, a deixar entrar o ar limpo.
E estava já de pé, quando vem um daqueles ventos fortes...
E lá estava eu sentada, cansada, sem folego, ofegante, sem ar.
"É simples, senta-te e espera."
Ok. Eu sento-me.
O simples dos outros é sempre complicado.
"Então, é facil pah, espera um cadinho!"
O fácil do outros é sempre tão dificil.
"Vai mais devagar, tás a viver muito depressa."
E rio-me.
A que velocidade se vive a vida?
Quanto tempo temos de nos sentar à espera?
E também se pode fazer ultrapassagens?
E qual é o meio de transporte afinal?
E o combustivel, qual é?
De facto sentei-me, e esperei.
E não foi assim assim tão complicado nem díficil.
Até teria ficado mais tempo, se soubesse ficar parada muito tempo.
Afinal quem vive a minha vida?
E se eu posso decidir cada passo que dou, para quê ficar sentada à espera?
"Mas espera lá, estás à espera de quê?"
Pois.
E sentei-me mais um pouco a pensar no que esperava eu.
E percebi, estava à minha espera, a dar-me tempo e folego, a respirar fundo, a deixar entrar o ar limpo.
E estava já de pé, quando vem um daqueles ventos fortes...
E lá estava eu sentada, cansada, sem folego, ofegante, sem ar.
"É simples, senta-te e espera."
Ok. Eu sento-me.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Este gajo sabe tanto...
terça-feira, 16 de junho de 2009
Desabafo!
...Ter uma reunião às 15h, e voltar da mesma já passam das 17h, ver a caixa de email...
- 46 mails de trabalho para ver... DORES!
- 27 mails da familia que podemos escolher, os amigos :)
Perco-me em respostas e perguntas e marcações de jantares e cafés e PORRA:
- Quero ganhar o Euro Milhões!
- Ainda tenho 40 mails de trabalho para ver, analisar, por na pasta, escrever no relatório...
- Ainda tenho 16 mails dos amigos por ler...
Quero sair a horas, quero ver o meu sobrinho, apetece-me abraçar o meu pai, queria poder conversar com a minha irmã (coitado do cunhado, tenho ligado é para ele todos os dias, mais que uma vez ao dia), apetecia-me ver um concerto de Interpol agorinha, sentar-me na varanda a beber uma mini, sozinha, só a apreciar a musica que entretanto escolhi ouvir, apetece-me um banho de mar, apetece-me ver-te, esquecer que me magoaste e olhar-te sem raiva, apetece-me esquecer-te "miss you so much... quero ver-te", vai-te f#d%r pah!
Ufa!
Apetece-me dançar até gastar as solas dos sapatos.
Apetece-me arrumar as coisinhas, sair do trabalho, passar na praia, sentar na areia, ver o sol a baixar, a ficar cada vez mais perto do mar, como se o estivesse a seduzir, e no fim se beijassem, é isto o pôr do sol, não é? É o sol a seduzir o mar. É o toque quente com o frio. É o complemento. A natureza ensina... é nas coisas pequeninas, nas coisas pequeninas que residem as coisas grandes.
(E isto vai mesmo acontecer)
Chegar a casa, e eles estão lá.
A familia que escolhemos, os amigos que estão sempre aqui, estão lá.
N. faz-me cafuné :)
E o dia vale a pena.
E ainda tenho 40 mails de trabalho. E ainda os vossos 16 mails para ver.
- 46 mails de trabalho para ver... DORES!
- 27 mails da familia que podemos escolher, os amigos :)
Perco-me em respostas e perguntas e marcações de jantares e cafés e PORRA:
- Quero ganhar o Euro Milhões!
- Ainda tenho 40 mails de trabalho para ver, analisar, por na pasta, escrever no relatório...
- Ainda tenho 16 mails dos amigos por ler...
Quero sair a horas, quero ver o meu sobrinho, apetece-me abraçar o meu pai, queria poder conversar com a minha irmã (coitado do cunhado, tenho ligado é para ele todos os dias, mais que uma vez ao dia), apetecia-me ver um concerto de Interpol agorinha, sentar-me na varanda a beber uma mini, sozinha, só a apreciar a musica que entretanto escolhi ouvir, apetece-me um banho de mar, apetece-me ver-te, esquecer que me magoaste e olhar-te sem raiva, apetece-me esquecer-te "miss you so much... quero ver-te", vai-te f#d%r pah!
Ufa!
Apetece-me dançar até gastar as solas dos sapatos.
Apetece-me arrumar as coisinhas, sair do trabalho, passar na praia, sentar na areia, ver o sol a baixar, a ficar cada vez mais perto do mar, como se o estivesse a seduzir, e no fim se beijassem, é isto o pôr do sol, não é? É o sol a seduzir o mar. É o toque quente com o frio. É o complemento. A natureza ensina... é nas coisas pequeninas, nas coisas pequeninas que residem as coisas grandes.
(E isto vai mesmo acontecer)
Chegar a casa, e eles estão lá.
A familia que escolhemos, os amigos que estão sempre aqui, estão lá.
N. faz-me cafuné :)
E o dia vale a pena.
E ainda tenho 40 mails de trabalho. E ainda os vossos 16 mails para ver.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Sou Tia.
Era a noite dos Santos, o plano era, jantar na Bica e andar até não mais aguentar.
Jantamos então numa tasca caracteristica, com os tais empregados de bigode, e com a bela barriguinha, um deles, se não me engano era o Sr. Gonçalves. Que risada todo o jantar.
Não havia rede no restaurante.
Decido vir á rua fumar, sozinha.
O telemovél parecia louco, mensagens atrás de mensagens, e a mãe a ligar... ( a mãe não liga a esta hora...)
Grita ela "O D. Nasceu!". E eu com a maior calma do mundo "Ok, então até amanhã."
Desligo o telemovel.
E páro.
"Sou tia!"
Caio em mim. "Caraças, o puto nasceu! Em pleno Santos!"
Ligo ao cunhado "Olá papá", "Olá tia", "Tás a chorar?", "Não!", "É que eu tou. Fui tia, que sensação! Deixa-me chorar aqui ctg."
E fiquei na rua. Parada. "Sou tia".
Corro para dentro do restaurante onde eles estão sentados à conversa e grito "Sou tia"
Nasce-me um sentimento que não consigo descrever, existia alguém no mundo que eu já amava, sem sequer conhecer.
Havia razões para festejar.
E caminhamos por toda a Lisboa, andamos da Bica à Casa dos Bicos. E eles foram indo embora, os outros foram sentando no chão, e lá andava eu, no meio da multidão, a dançar, a festejar, de sorriso na cara.
No fim, restava apenas 4!
Eramos 4 a caminhar da Casa dos Bicos, à Praça do Chile.
(Quantos km's são?)
Deitei-me com um sorriso na cara, existia alguém na minha vida, que me dava força para caminhar.
Parabéns mana, Parabéns cunhado.
Jantamos então numa tasca caracteristica, com os tais empregados de bigode, e com a bela barriguinha, um deles, se não me engano era o Sr. Gonçalves. Que risada todo o jantar.
Não havia rede no restaurante.
Decido vir á rua fumar, sozinha.
O telemovél parecia louco, mensagens atrás de mensagens, e a mãe a ligar... ( a mãe não liga a esta hora...)
Grita ela "O D. Nasceu!". E eu com a maior calma do mundo "Ok, então até amanhã."
Desligo o telemovel.
E páro.
"Sou tia!"
Caio em mim. "Caraças, o puto nasceu! Em pleno Santos!"
Ligo ao cunhado "Olá papá", "Olá tia", "Tás a chorar?", "Não!", "É que eu tou. Fui tia, que sensação! Deixa-me chorar aqui ctg."
E fiquei na rua. Parada. "Sou tia".
Corro para dentro do restaurante onde eles estão sentados à conversa e grito "Sou tia"
Nasce-me um sentimento que não consigo descrever, existia alguém no mundo que eu já amava, sem sequer conhecer.
Havia razões para festejar.
E caminhamos por toda a Lisboa, andamos da Bica à Casa dos Bicos. E eles foram indo embora, os outros foram sentando no chão, e lá andava eu, no meio da multidão, a dançar, a festejar, de sorriso na cara.
No fim, restava apenas 4!
Eramos 4 a caminhar da Casa dos Bicos, à Praça do Chile.
(Quantos km's são?)
Deitei-me com um sorriso na cara, existia alguém na minha vida, que me dava força para caminhar.
Parabéns mana, Parabéns cunhado.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
If I was a bird
I would fly high over the world
Come home at night to your garden
build a nest among the branches
and I'll comb your hair with my beak
If I was a bird
I would count my time in pearls
Under my wings you'll find shelter
you'll breed bugs and keep me well fed
and I proclaim the reason why I'll have to fly
But you wanted me to be a girl
without feathers without urge
then my wings quick dissappeared
and left was only fear
and I proclaim the reason why I'll have to fly
proclaim the reason why I'll have to fly
I'll have to fly
Que espectacular!!!!
Revolutionary Road (II)
Já tinha falado disto aqui...
Revi este filme.
Revi-me de novo neste filme.
O medo a prender os movimentos, a gelar o corpo, a faze-lo parar.
A coragem a faze-la correr atrás do sonho, a faze-la correr.
Revi este filme.
Revi-me de novo neste filme.
O medo a prender os movimentos, a gelar o corpo, a faze-lo parar.
A coragem a faze-la correr atrás do sonho, a faze-la correr.
terça-feira, 9 de junho de 2009
"Epah, é que tu..."
(...Isto são frases soltas que me disseram, que me andam às voltas na cabeça...)
"És muito independente."
(Sou. E adoro ser. É mau?)
"Falas com muita segurança das coisas."
(Mas que raio tem a minha maneira de falar?)
"Tens sempre muitos amigos a querer fazer muitas coisas contigo."
(Se somos amigos, não será natural?)
"O teu telefone toca sempre com convites para aqui e para ali."
(Pois toca, e é bom saber que os amigos existem...e se lembram!)
"És muito directa."
(Eu sei, sai-me as coisas sem querer. Será assim tão mau?)
"Pagas caro por seres tão sincera."
(Esta nunca entendi...)
"És muito agressiva a dizer as verdades."
(Mas é a verdade!!!!)
"Mostras sempre o lado forte, sem que possamos conhecer o frágil. Aquele que todos temos."
(Mostrar eu mostro, mas não é a qq pessoa...)
"Tens muito andamento!"
(O que raio é isto?)
"Falas de tudo, tens sempre opinião."
(Mas a cabeça não serve para pensar, e desenvolver pensamentos e ideias and so on and on???)
"Isso assusta, não percebes?"
Epah não! Não percebo!
Alguém tem a liberdade, a coragem, a criatividade... wathever ...de me explicar sff???????
"És muito independente."
(Sou. E adoro ser. É mau?)
"Falas com muita segurança das coisas."
(Mas que raio tem a minha maneira de falar?)
"Tens sempre muitos amigos a querer fazer muitas coisas contigo."
(Se somos amigos, não será natural?)
"O teu telefone toca sempre com convites para aqui e para ali."
(Pois toca, e é bom saber que os amigos existem...e se lembram!)
"És muito directa."
(Eu sei, sai-me as coisas sem querer. Será assim tão mau?)
"Pagas caro por seres tão sincera."
(Esta nunca entendi...)
"És muito agressiva a dizer as verdades."
(Mas é a verdade!!!!)
"Mostras sempre o lado forte, sem que possamos conhecer o frágil. Aquele que todos temos."
(Mostrar eu mostro, mas não é a qq pessoa...)
"Tens muito andamento!"
(O que raio é isto?)
"Falas de tudo, tens sempre opinião."
(Mas a cabeça não serve para pensar, e desenvolver pensamentos e ideias and so on and on???)
"Isso assusta, não percebes?"
Epah não! Não percebo!
Alguém tem a liberdade, a coragem, a criatividade... wathever ...de me explicar sff???????
A rua é segura.
Sábado de manhã arranquei para o Porto. Eram 8h da manhã quando arrancámos de casa, à boleia.
(8h da manhã, que crime... tinha dormido 2h!! (se tanto...))
Antes de irmos fui ao meu carro, buscar os óculos de sol.
Quando estava a entrar na porta do prédio penso "Tranquei o carro?". Aquela pergunta que fazemos quando já estamos longe do carro e nos mentalizamos, que sim, que está trancado. Ora foi isso que fiz "Claro que está trancado!".
Domingo, pego no carro ás 23h, e apercebo-me que o carro ficou na rua aquele tempo todo totalmente destrancado!
Ninguém mexeu!
A rua ali é segura!
(8h da manhã, que crime... tinha dormido 2h!! (se tanto...))
Antes de irmos fui ao meu carro, buscar os óculos de sol.
Quando estava a entrar na porta do prédio penso "Tranquei o carro?". Aquela pergunta que fazemos quando já estamos longe do carro e nos mentalizamos, que sim, que está trancado. Ora foi isso que fiz "Claro que está trancado!".
Domingo, pego no carro ás 23h, e apercebo-me que o carro ficou na rua aquele tempo todo totalmente destrancado!
Ninguém mexeu!
A rua ali é segura!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Entre Bairro e Lux.
Na quinta feira jantei no Bairro Alto.
Entre o camihno para casa decidi passar no Lux.
Com a história do Terreiro do Paço estar cortado, andei em ruelas, meio perdida, pela baixa. Ora vira à esquerda, ora vira à direita. Já farta, virei à esquera para uma rua com duas faixas. Um policia que passava no passeio, vê-me e manda-me encostar.
E eu "Pronto, já fiz merda!"
E ele diz "A menina acha que está bem?"
(Eu a pensar, "se te dissesse tudo o que me apetecia agora tenho a sensaçao que nem me tinhas mandado parar")
E eu digo "Não estou porquê?"
E ele diz "Está em contra mão"
Olho para a frente e tenho um semaforo, VERDE, que me indica que posso seguir em frente... Fico sem perceber...
"Mas vou em contra mão como?"
E o senhor agente da autoridade dá-me a seguinte resposta "Tou a brincar, pode seguir!"
Entre o camihno para casa decidi passar no Lux.
Com a história do Terreiro do Paço estar cortado, andei em ruelas, meio perdida, pela baixa. Ora vira à esquerda, ora vira à direita. Já farta, virei à esquera para uma rua com duas faixas. Um policia que passava no passeio, vê-me e manda-me encostar.
E eu "Pronto, já fiz merda!"
E ele diz "A menina acha que está bem?"
(Eu a pensar, "se te dissesse tudo o que me apetecia agora tenho a sensaçao que nem me tinhas mandado parar")
E eu digo "Não estou porquê?"
E ele diz "Está em contra mão"
Olho para a frente e tenho um semaforo, VERDE, que me indica que posso seguir em frente... Fico sem perceber...
"Mas vou em contra mão como?"
E o senhor agente da autoridade dá-me a seguinte resposta "Tou a brincar, pode seguir!"
domingo, 7 de junho de 2009
Todos esperam.
Todos nós temos um sitio, aquele sitio onde procuramos as respostas, meditamos nos porquês, mudamos as perguntas, e inventamos razões para ultrapassar (ou não) o que quer que seja que vai ocorrendo na nossa vida.
Durante muito tempo tive esse sitio (isto é quase segredo, agora deixará de ser).
O Aeroporto.
Txiii...
Ver o compasso de espera da ansiedade das pessoas que vieram fazer isso mesmo, esperar.
O abrir das portas, e a cara de "Será?" dos que esperam. Não era. Via-se sempre, nos pormenores, a ansia. O tremer das mãos, o roer das unhas, o bater do pé, o levantar e sentar contínuo, o ir fumar muito depressa (não fossem ele/a chegar), o pôr as mãos na cabeça, o olhar para o relógio de minuto a minuto.
Quase me sentia igual quando as observava.
O abrir das portas e a cara "É. Chegou." O sorriso, a correria, o apertar, o beijar, o agarrar. O ter tantas coisas para contar. O querer saber tudo, o querer contar tudo. As expressões faciais. O olhar intenso e colado.
Lembrei-me desta sensação quando me passeava pela estação da Campanhã e vi as mesmas expressões. A ansiedade de encontrar alguém, ver quem nos espera. O desviar das pessoas sem as ver, só para olhar para o fundo, o empurrar os outros (a mim, caíu-me o livro ao chão, a carteira e o telemóvel e nem por um segundo me importei, via-se a felicidade do reencontro), o correr, o abraço, o beijo, o olhar.
E toda a nossa vida se resume a isto, apesar de todas as viagens que façamos, sejam elas longas ou compridas, o que importa é quem nos espera.
É a segurança que os outros transportam e transmitem na nossa vida. Esse poder é assustador e de uma coragem imensa. É seguir a viagem do dia a dia a saber que ao fim do dia, quando nos enroscarmos no sofá, tudo fará sentido. Porque deixamos que alguém nos esperasse.
Todos nós temos um sitio, aquele sitio... esse sitio, somos nós. As respostas estão em nós.
Durante muito tempo tive esse sitio (isto é quase segredo, agora deixará de ser).
O Aeroporto.
Txiii...
Ver o compasso de espera da ansiedade das pessoas que vieram fazer isso mesmo, esperar.
O abrir das portas, e a cara de "Será?" dos que esperam. Não era. Via-se sempre, nos pormenores, a ansia. O tremer das mãos, o roer das unhas, o bater do pé, o levantar e sentar contínuo, o ir fumar muito depressa (não fossem ele/a chegar), o pôr as mãos na cabeça, o olhar para o relógio de minuto a minuto.
Quase me sentia igual quando as observava.
O abrir das portas e a cara "É. Chegou." O sorriso, a correria, o apertar, o beijar, o agarrar. O ter tantas coisas para contar. O querer saber tudo, o querer contar tudo. As expressões faciais. O olhar intenso e colado.
Lembrei-me desta sensação quando me passeava pela estação da Campanhã e vi as mesmas expressões. A ansiedade de encontrar alguém, ver quem nos espera. O desviar das pessoas sem as ver, só para olhar para o fundo, o empurrar os outros (a mim, caíu-me o livro ao chão, a carteira e o telemóvel e nem por um segundo me importei, via-se a felicidade do reencontro), o correr, o abraço, o beijo, o olhar.
E toda a nossa vida se resume a isto, apesar de todas as viagens que façamos, sejam elas longas ou compridas, o que importa é quem nos espera.
É a segurança que os outros transportam e transmitem na nossa vida. Esse poder é assustador e de uma coragem imensa. É seguir a viagem do dia a dia a saber que ao fim do dia, quando nos enroscarmos no sofá, tudo fará sentido. Porque deixamos que alguém nos esperasse.
Todos nós temos um sitio, aquele sitio... esse sitio, somos nós. As respostas estão em nós.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Irrita-me!
"Epah, já foste ao novo Dolce Vita?"
Caraças, aquilo é um centro comercial.
UM CENTRO COMERCIAL. Cheio de lojas, tal qual como qualquer outro.
Porquê tanta euforia com um centro comercial?
NAO! Não fui ao novo Dolce Vita. Tá calor, e o giro são esplanadas à beira mar!
Caraças, aquilo é um centro comercial.
UM CENTRO COMERCIAL. Cheio de lojas, tal qual como qualquer outro.
Porquê tanta euforia com um centro comercial?
NAO! Não fui ao novo Dolce Vita. Tá calor, e o giro são esplanadas à beira mar!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A porta não fechou.
Bati à porta.
"Entra, está encostada."
Entrei porta a dentro.
Entrei, sentei-me no sofá, andei pelos corredores, espreitei as várias divisões.
Fui ver a vista da janela.
Uma imensidão de mar, com ilhas, dragões e castelos de areia.
Mostraste-me cada pormenor por ti montado. Cada detalhe era importante, estavas a mostrar-me os teus cantos escondidos! Os teus pormenores. Via-se o medo nos teus olhos, quando mostravas de mais "Hoje vais decobrir uma coisa sobre mim". Via-se a admiração quando te perdias a ouvir-me falar "Ainda tens o dom da palavra". Montamos um sofá com filmes Super 8 e estórias com banda sonora "Vamos ter uma arrecadação cheia de filmes Super 8". Tinhamos a primeira e a ultima musica escolhida "Sabes, se estivesses aqui agora dava-te um beijo". Eram AS musicas. A mesma musica que tocaste quando me viste entrar teatro adentro "Ouviste?". A mesma que se ouvia repetidamente no carro na primeira vez que me levaste à praia. As mãos tremiam. As pernas tremiam. O coração saltava fora. Tu, a pores a minha mão no teu peito, a mostrar. Eu a esconder.
"Vamos beber uma cerveja?"
E construímos a nossa, num espaço pequeno confinado a vidros e travão de mão e volante "O teu carro é uma merda". Ríamos.
E cabíamos num banco "A menina mora nesta rua?".
"E se guardassemos estas coisas parvas que dizemos para mais tarde nos partirmos a rir destas panisguices?" "Não quero parar com estas panisguices".
E andamos pela casa, chegamos a decorar algumas paredes. "Quando tivermos um aninal, nunca lhe iremos dar um nome de gente".
E vimos a vista da janela, um monte de luzinhas. "hummm, sentes? Sou eu a abraçar-te"
E a casa estava cheia, convidei amigos a entrar, divertimo-nos com eles "A tua malta é fixe, para a semana vens tu com a minha. Quero ouvir aquela musica bem colado a ti".
E tu vinhas a correr e insistias em fazer-me cócegas "Gosto tanto de ouvir rir".
"Pirralha".
E eu lutava contra as cocégas e tu paravas o meu riso com aquele beijo. "Dá-me um beijo daqueles."
A porta estava encostada, e eu entrei.
"Tenho de fazer algum pedido especial ao teu pai para namorar ctg?"
Eu entrei pela casa adentro e sentei-me no sofá. E percorri todos os cantos. Mostraste-me cada um deles com orgulho. "Fazes-me acreditar que ele existe".
A porta não estava encostada, a porta estava aberta. Totalmente aberta. "Deixa-me dizer-te que és a tal, Adoro-te". A porta estava totalmente escancarada, e eu entrei, mas tu não fechaste a porta.
Bati à porta.
"Entra, está encostada."
E eu entrei.
"Entra, está encostada."
Entrei porta a dentro.
Entrei, sentei-me no sofá, andei pelos corredores, espreitei as várias divisões.
Fui ver a vista da janela.
Uma imensidão de mar, com ilhas, dragões e castelos de areia.
Mostraste-me cada pormenor por ti montado. Cada detalhe era importante, estavas a mostrar-me os teus cantos escondidos! Os teus pormenores. Via-se o medo nos teus olhos, quando mostravas de mais "Hoje vais decobrir uma coisa sobre mim". Via-se a admiração quando te perdias a ouvir-me falar "Ainda tens o dom da palavra". Montamos um sofá com filmes Super 8 e estórias com banda sonora "Vamos ter uma arrecadação cheia de filmes Super 8". Tinhamos a primeira e a ultima musica escolhida "Sabes, se estivesses aqui agora dava-te um beijo". Eram AS musicas. A mesma musica que tocaste quando me viste entrar teatro adentro "Ouviste?". A mesma que se ouvia repetidamente no carro na primeira vez que me levaste à praia. As mãos tremiam. As pernas tremiam. O coração saltava fora. Tu, a pores a minha mão no teu peito, a mostrar. Eu a esconder.
"Vamos beber uma cerveja?"
E construímos a nossa, num espaço pequeno confinado a vidros e travão de mão e volante "O teu carro é uma merda". Ríamos.
E cabíamos num banco "A menina mora nesta rua?".
"E se guardassemos estas coisas parvas que dizemos para mais tarde nos partirmos a rir destas panisguices?" "Não quero parar com estas panisguices".
E andamos pela casa, chegamos a decorar algumas paredes. "Quando tivermos um aninal, nunca lhe iremos dar um nome de gente".
E vimos a vista da janela, um monte de luzinhas. "hummm, sentes? Sou eu a abraçar-te"
E a casa estava cheia, convidei amigos a entrar, divertimo-nos com eles "A tua malta é fixe, para a semana vens tu com a minha. Quero ouvir aquela musica bem colado a ti".
E tu vinhas a correr e insistias em fazer-me cócegas "Gosto tanto de ouvir rir".
"Pirralha".
E eu lutava contra as cocégas e tu paravas o meu riso com aquele beijo. "Dá-me um beijo daqueles."
A porta estava encostada, e eu entrei.
"Tenho de fazer algum pedido especial ao teu pai para namorar ctg?"
Eu entrei pela casa adentro e sentei-me no sofá. E percorri todos os cantos. Mostraste-me cada um deles com orgulho. "Fazes-me acreditar que ele existe".
A porta não estava encostada, a porta estava aberta. Totalmente aberta. "Deixa-me dizer-te que és a tal, Adoro-te". A porta estava totalmente escancarada, e eu entrei, mas tu não fechaste a porta.
Bati à porta.
"Entra, está encostada."
E eu entrei.
Enfrentar os outros.
Ele vê-me a caminhar. Lentamente. Olhos no chão. O medo de enfrentá-lo nos olhos bloqueia-me os movimentos. E páro, gélida.
Ele vê-me e não me diz nada.
Apenas me olha.
Olha-me e abana a cabeça, e eu leio-lhe o pensamento "Outra vez Patrícia?".
Eu não digo nada.
Enfrento-o. Olho-o nos olhos.
Ele abraça-me e pergunta "O que estás a sentir?".
Eu, "Nada. Não sinto nada."
Ele aperta-me. Aperta-me até me faltar o ar.
Ele, "E agora?".
Eu, "Nada na mesma."
Não o olho mais nos olhos. E afasto-me. Volto para trás, olhos no chão. Como se os olhares ausentes dos outros me trespassassem o umbigo.
Ele fica a ver-me ir embora.
"Não se mostra o trajecto a quem parte para se perder. Não se dá boleia, a quem precisa de ir a pé."
Ele vê-me e não me diz nada.
Apenas me olha.
Olha-me e abana a cabeça, e eu leio-lhe o pensamento "Outra vez Patrícia?".
Eu não digo nada.
Enfrento-o. Olho-o nos olhos.
Ele abraça-me e pergunta "O que estás a sentir?".
Eu, "Nada. Não sinto nada."
Ele aperta-me. Aperta-me até me faltar o ar.
Ele, "E agora?".
Eu, "Nada na mesma."
Não o olho mais nos olhos. E afasto-me. Volto para trás, olhos no chão. Como se os olhares ausentes dos outros me trespassassem o umbigo.
Ele fica a ver-me ir embora.
"Não se mostra o trajecto a quem parte para se perder. Não se dá boleia, a quem precisa de ir a pé."
terça-feira, 2 de junho de 2009
Opah...
...Quero aquele CD!
Alguém me ofereça este cd de METRIC faxabor!!!!!!!!!
Quero ir com isto aos berros enquanto vou no carro!
Alguém me ofereça este cd de METRIC faxabor!!!!!!!!!
Quero ir com isto aos berros enquanto vou no carro!
O dia seguinte.
A vida está normal.
O acordar está normal, o caminhar pela casa está normal.
A estrada pela qual caminho para o trabalho está igual. Continuo a ver a senhora da portagem que tem uma paixão imensa em me dar moedas de um centimo.
Continuo a estacionar o carro ao pé de uma arvore, para ser mais facil de o encontrar quando saio do edifio.
O ritual de entrar no edifio mantem-se, entro pelo lado do café. As pessoas continuam a olhar-me de alto a baixo.
Bebo o café na rua contemplando a vista, acompanhada de um cigarro.
Penso em mim, e eu sou eu. A mesma. Sou eu tal qual como quero ser, como gosto de ser, como tantos me amam e tantos me odeiam.
Sou eu quando sorrio para o senhor que passa e lhe dou o "Bom dia". Sou eu quando baixo a cabeça e penso no tempo perdido, nas horas de ilusões e de castelos no ar.
Sigo o caminho sem saber se caminho na estrada se na berma. Sei que continuo a andar. E não sinto peso. Caminhar é facil, porque quando olho para trás, eles estão lá. Saio do elevador e atravesso o corredor onde tive explosões de euforia de conversas "Tás a ver meu, eles são mesmo bons!", e sento-me em frente ao pc onde construí os castelos replectos de princesas e Shreeks. E vou ao mail, "Eu sonhei com isto". Inbox = 0 Messages.
Não. Não sonhei. Levanto a cabeça, respiro fundo, olho lá para fora e o mar continua a ver-se pela janela.
A vida está normal.
So I guess I'll see you in another life when we were both cats.
O acordar está normal, o caminhar pela casa está normal.
A estrada pela qual caminho para o trabalho está igual. Continuo a ver a senhora da portagem que tem uma paixão imensa em me dar moedas de um centimo.
Continuo a estacionar o carro ao pé de uma arvore, para ser mais facil de o encontrar quando saio do edifio.
O ritual de entrar no edifio mantem-se, entro pelo lado do café. As pessoas continuam a olhar-me de alto a baixo.
Bebo o café na rua contemplando a vista, acompanhada de um cigarro.
Penso em mim, e eu sou eu. A mesma. Sou eu tal qual como quero ser, como gosto de ser, como tantos me amam e tantos me odeiam.
Sou eu quando sorrio para o senhor que passa e lhe dou o "Bom dia". Sou eu quando baixo a cabeça e penso no tempo perdido, nas horas de ilusões e de castelos no ar.
Sigo o caminho sem saber se caminho na estrada se na berma. Sei que continuo a andar. E não sinto peso. Caminhar é facil, porque quando olho para trás, eles estão lá. Saio do elevador e atravesso o corredor onde tive explosões de euforia de conversas "Tás a ver meu, eles são mesmo bons!", e sento-me em frente ao pc onde construí os castelos replectos de princesas e Shreeks. E vou ao mail, "Eu sonhei com isto". Inbox = 0 Messages.
Não. Não sonhei. Levanto a cabeça, respiro fundo, olho lá para fora e o mar continua a ver-se pela janela.
A vida está normal.
So I guess I'll see you in another life when we were both cats.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Levantar.
Fazer os rituais da manhã.
O banho.
O secar o corpo.
Passar o creme.
Lavar os dentes.
Vestir aquelas calças.
Vestir aquela camisola.
Apanhar os primeiros sapatos que se tem à mão.
Olhar a casa, vazia.
Olhar para mim e não me ver.
Sair de casa e olhar novamente para a casa. Vejo-me lá. Hoje fiquei por lá, por aí, embora o meu corpo tenha saído.
Abrir janela, e cair de costas, no chão.
Fazer os rituais da manhã.
O banho.
O secar o corpo.
Passar o creme.
Lavar os dentes.
Vestir aquelas calças.
Vestir aquela camisola.
Apanhar os primeiros sapatos que se tem à mão.
Olhar a casa, vazia.
Olhar para mim e não me ver.
Sair de casa e olhar novamente para a casa. Vejo-me lá. Hoje fiquei por lá, por aí, embora o meu corpo tenha saído.
Abrir janela, e cair de costas, no chão.
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