quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Muito, meu amor.

"Ele agarrou-lhe a mão, e ela agarrou-lhe as mãos, e ficaram de mãos agarradas, primeiro a olharem as mãos, depois levantando lentamente os olhos, que por fim se encontraram, perdendo-se uns nos outros, sem já saber quem via ou era visto, os olhos ao mesmo tempo a verem e a serem vistos, nus, sem qualquer pudor."

Este Pedro Paixão é simplesmente fantástico.

Às vezes sinto que escrevem por mim.

"Quem não está confuso corre o risco de estar enganado, pior, de se estar a enganar." ;)

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