...O cansaço não me deixa reparar nos pormenores.
E se não reparar nos pormenores, não vejo as coisas que me tocam, e não tenho a inspiração para as palavras.
O cansaço, deixa-me vulnerável.
Ao contrário dos dias tristes, que felizmente, já passaram.
É o cansaço que me deixa vulnerável, não a tristeza.
Essa deixa-me forte, e o orgulho obriga-me a levantar a cabeça.
O cansaço não, obriga-me a arrastar o corpo. Obriga-me a pedir ajuda. A tristeza não.
O cansaço faz-me andar amparada, a pensar devagar. A tristeza obriga-me a trabalhar mais, a agir e a reagir. Obriga-me a ir e a não parar.
O cansaço não me deixa reparar nos pormenores.
Os pormenores que me fazem de facto viver.
Prefiro estar triste a estar cansada!
(És tão esquisita Patrícia.)
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