Sempre lhe chamei mana.
E ela sempre me chamou pelo meu nome.
Nunca nos chamámos nomes fofinhos, nem especiais, para além destes.
E bastava.
Eu era a mana cassula, ela a mana mais velha.
Sempre tomou conta de mim, mesmo quando eu não queria.
Mesmo quando eu era má para ela, e lhe espetava garfos na cabeça, ou lhe dava injecções, quando brincávamos aos médicos!
Tinhamos as nossas divergências, mas nunca nos demos mal.
E ela ficou a minha confidente, com quem partilhava o dia a dia. Mesmo as coisas mais banais. Nunca nos faltou conversa.
Ontem ela ligou, e percebi o quão ela me faz falta.
Esta ausência (por um muito bom motivo) faz com que sinta falta de uma parte de mim. Falta-me o meu eu quando estou com ela.
Mana, sinto muito a tua falta. Nas coisas pequeninas, e nas coisas grandes, mas mais nas coisas pequeninas.
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1 comentário:
como deves ter percebido pelo telefonema de ontem, tb tenho muitas saudades tuas.
hoje deixe-te um recado em cima da tua cama... espero que gostes
bjs
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