quarta-feira, 30 de maio de 2012

Saudades.

Sim. Eu ás vezes, ainda acho que ao entrar em casa dos meus pais vou encontrá-la lá. Sentada, de sorriso na cara, como sempre, nariz abatatado e olhos pequeninos.
E eu ia dizer uma parvoíce qualquer e ela ia soltar aquela gargalhada dela, tão mas tão dela.
E ela ia dar-me os conselhos do costume sem nunca me julgar ou criticar "vive a vida rica neta, tens de ser feliz."
A minha avó R. foi das pessoas mais bonitas que já passou na minha vida. E fazia filhoses tão boas.

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