segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quando o telefone toca e o coração pára.

- Vem ter a casa da avó. Eu acho que ela está a ...

De mãos dadas. De olhos nos olhos. De sorriso. De aperto no coração. De lágrimas nos olhos. De vontade de gritar. De vontade de te pedir para ficares cá para sempre. De sorriso nos lábios. De pernas a termer. De braços frios e dormentes. De lábios presos.

- Então avó?


E ela olha-nos. Sem cor. Com pouca vida mas a querer ficar. E agarra-nos a mão. E pede-nos para ficar. E ri-se para nós. E fala sem parar de coisas que nós não sabemos do que fala.

E ficámos até ela acalmar e adormecer e dissemos adeus.
E saímos de casa da avó sem saber se era a ultima vez que ela nos sorria e nos picava o olho.

Sem comentários: