segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Truque


- Oh ok, now I get it.
- What?
- Why you are always smiling.

And then she hugged him and cry.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Constatação do dia.

Preciso de alguém de quem eu precise e não de alguém que precise de mim.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Inspira. Expira. Inspira. Expira.

Esta musica faz-me respirar. Calmamente. Respirar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desa quê?

Pontamento.
Mas porquê?
Porque estou cansada de fazer com os outros o que gostava que fizessem comigo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Não pára.

A vida não pára.
Frases assombram-me a mostrar-me a realidade que eu não quero aceitar.
"Tens de escolher ali umas coisas da avó"

A vida não pára.

"Trouze a caixa costura da avó, queres um dedal dela?"

A vida não pára.

"Trouxe as linhas, vou fazer um cachecol."

A vida não pára.

Eu escolhi-lhe um caixão. Não quero escolher mais nada.
A vida não pára, mas eu parei.
(Não!) pára.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A mana chegou.


Nunca um abraço fez tanto sentido.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

27

"Oh rica filha já estás na idade"

De casar, queria ela dizer!
Ri-me muito!


Foi o primeiro aniversário diferente. Sem festa. Sem casa cheia. Sem jantar em casa dos pais. Sem bolo de aniversário. Sem chantilly e ananás. Sem confusão de amigos na cozinha e nas escadas e no pátio. Sem minis. Sem licor beirão. Sem velas. Sem mana.

Foi o primeiro aniversario que não foi aniversário.
Mas também foi o primeiro aniversário que o pai me abraçou e me disse "gosto muito de ti", e também foi o primeiro anivesário que a mãe não ligou a coisas desnecessárias, e também foi o primeiro aniversário com o sobrinho a rir muito, também foi o primeiro aniversário que fui jantar fora com os pais, também foi o primeiro aniversário que me encontrei com os amigos no café.

E foi um fim de noite deveras agradavel numa qualquer rua escura de Massamá com amigos a relembrar histórias de outros tempos, sinal que estamos, efectivamente, a ficar velhos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Porque quando se acorda, sente-se tudo de uma vez. E começa tudo de novo. Não foi sonho. Aconteceu.

A saudade

Dia: 3 de Setembro.
17h30m - o pai liga.
O pai nunca liga áquela hora. Ele não precisou falar.
Tremi o corpo e escorreram lágrimas.
Chegou a hora.

Adeus avó R.

Quando o telefone toca e o coração pára.

- Vem ter a casa da avó. Eu acho que ela está a ...

De mãos dadas. De olhos nos olhos. De sorriso. De aperto no coração. De lágrimas nos olhos. De vontade de gritar. De vontade de te pedir para ficares cá para sempre. De sorriso nos lábios. De pernas a termer. De braços frios e dormentes. De lábios presos.

- Então avó?


E ela olha-nos. Sem cor. Com pouca vida mas a querer ficar. E agarra-nos a mão. E pede-nos para ficar. E ri-se para nós. E fala sem parar de coisas que nós não sabemos do que fala.

E ficámos até ela acalmar e adormecer e dissemos adeus.
E saímos de casa da avó sem saber se era a ultima vez que ela nos sorria e nos picava o olho.