Sempre que lhe acontecia uma "fatalidade" na vida, ela achava que era o fim do mundo.
Uma desgraça.
Uma dor horrivel.
Era sempre a pior das dores. Sempre. De todas as vezes.
Hoje, quando olha para trás percebe que não há maior dor que ver quem se ama ir-se devagar sabe-se lá para onde.
Hoje, doi-lhe não sabe bem onde.
Hoje.
Hoje percebe que nunca viveu perto do fim do mundo, que nunca lhe aconteceu uma desgraçada e ainda não sabe o que é a dor horrivel de perder alguém a sério.
Só hoje entende de facto a palavra, injustiça.
Hoje.
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