sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Estórias
Bastou encontrá-lo por acaso numa rua qualquer, sem se lembrar que era muito fácil encontrá-lo ali, para se lembrar de tudo.
Bastou encontrá-lo e desviar o caminho para ele não a ver, para se lembrar do abraço quente, da segurança das mãos grandes dele nas dela.
Bastou encontrá-lo para voltar a sentir tudo outra vez.
Bastou. Se bastou!
Bastou encontrá-lo e desviar o caminho para ele não a ver, para se lembrar do abraço quente, da segurança das mãos grandes dele nas dela.
Bastou encontrá-lo para voltar a sentir tudo outra vez.
Bastou. Se bastou!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
As pessoas sabem lá.
As pessoas não percebem! E não percebem porque não sabem. Não fazem a minima ideia.
Não sonham sequer qual foi a minha maior perda.
Elas sabem lá.
Não sonham sequer que ainda ando a debater-me com a raiva todos os dias.
Elas sabem lá.
Não sonham nem por um instante que ainda estou agarrada ao estalo sem mão de que o fim existe e não se tem qualquer controlo sobre ele.
Elas sabem lá.
Não sonham nem por um minuto sequer que ainda sinto o peso nos olhos daquela noite em branco naqueles bancos rijos, castanhos, pesados.
Elas sabem lá.
Não sonham que eu ainda sinto o cheiro daquele dia de calor intenso que me queimava a pele, mesmo que o tivesse passado à sombra.
Elas sabem lá.
Não sonham sequer numa fracção de segundo que eu nunca mais consegui usar algodão em rama.
Elas sabem lá.
Não sonham nem por breves momentos que nunca consegui passar da cozinha.
Elas sabem lá.
Não sonham sequer por um bocadinho que seja, que a caminhada mais longa que percorri tinha uns 100 metros.
Elas sabem lá.
Elas sabem lá. Não sonham sequer. Mas falam, falam tanto, julgam tanto, cobram tanto, pedem tanto, querem tanto, exigem tanto. E elas, coitadas, sabem lá.
Não sonham sequer qual foi a minha maior perda.
Elas sabem lá.
Não sonham sequer que ainda ando a debater-me com a raiva todos os dias.
Elas sabem lá.
Não sonham nem por um instante que ainda estou agarrada ao estalo sem mão de que o fim existe e não se tem qualquer controlo sobre ele.
Elas sabem lá.
Não sonham nem por um minuto sequer que ainda sinto o peso nos olhos daquela noite em branco naqueles bancos rijos, castanhos, pesados.
Elas sabem lá.
Não sonham que eu ainda sinto o cheiro daquele dia de calor intenso que me queimava a pele, mesmo que o tivesse passado à sombra.
Elas sabem lá.
Não sonham sequer numa fracção de segundo que eu nunca mais consegui usar algodão em rama.
Elas sabem lá.
Não sonham nem por breves momentos que nunca consegui passar da cozinha.
Elas sabem lá.
Não sonham sequer por um bocadinho que seja, que a caminhada mais longa que percorri tinha uns 100 metros.
Elas sabem lá.
Elas sabem lá. Não sonham sequer. Mas falam, falam tanto, julgam tanto, cobram tanto, pedem tanto, querem tanto, exigem tanto. E elas, coitadas, sabem lá.
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